segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Téti-a-téti

Ela começaria dizendo:
“Ao contrario do que você imagina, eu também já passei por muitas coisas na minha vida amorosa. Apesar da pouca idade, eu já enfrentei um numero incontável de surpresas (des)agradáveis no quesito relacionamento.
Eu sei o quanto é gostosa a fase da paquera, da incerteza, da aproximação, primeiras brigas, ciúme, cumplicidade... A criação de laços.
Acontece que, exatamente pelo fato de já ter passado pelas incontáveis experiências tais, acho que a gente chega numa certa idade e já pode ir direto ao ponto: Sem precisar de joguinhos.
Tá entendendo?
Negócio é o seguinte: eu também gosto de você. Sei que você gosta de mim.
Posso acreditar nas coisas que eu escuto de você? Você pode acreditar no que eu te falo!
Vamos parar com esse jogo idiota de ‘agora-quem-fica-na-dúvida-sou-eu’ ou ‘minha-vez-de-te deixar-achando-que-você-gosta-mais’. ‘Não-gostei-daquilo-aquele-dia.-Toma-essa-agora-você!’... A gente já sabe como acabam essas brincadeiras. Precisa passar por isso de novo? Eu não sou criança, já provei desse sabor aí... Você também. Tenho certeza!
E aí!? Como ficamos?”

Eu termino (por ela):
“Maturidade não é só você ser formado, ter um emprego, responsabilidades com a sociedade... É saber falar, ouvir, ou, pelo menos, saber o que fazer numa situação dessas antes que as coisas desçam pelo ralo.”
Sejamos sublimes, simples, felizes! (E rápidos. Por favor! Pra que seja menor o número de feridos.)

2 comentários:

  1. sempre com textos maravilhosos dotados de sabedoria e experiência. Adoro ler o que você escreve! Continue nessa x) Vlw, Tilla!!!

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