quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Do doce

É verdade mesmo que eu não sei escrever sobre muitas coisas além de relacionamentos, cotidiano e tal. Mas isso é ruim? Eu deixo para os outros falarem de guerras, política, cinema...
É verdade também que 80% dos livros que eu leio são romances. E daí?
Eu sou doce, porque vim do doce.
Sou super apegada a minha família, a gente costuma brincar lá na casa da minha avó que as pessoas choronas, sensíveis, fizeram "Escola da Tia Dinha" (talvez a Tia mais chorona, difícil saber por que todo mundo é meio chorão na família da minha avó huehue).

Eu sou sentimental mesmo, eu sou intensa, como a maioria das mulheres da minha família..

"Mulheres tarja-preta, contra-indicadas, que causam dependência física e psíquica. Com elas, não há de vez em quando; toma-se uma dose já se desejando outra."
Foi por isso que minha avó laçou meu avô aos 19 anos, pouco depois de se conhecerem, terminando um noivado com um português rico para se casar com ele, funcionário da pedreira do pai dela. (56 anos de casados)

Foi por isso que a minha mãe trocou alianças de casamento com o meu pai após seis meses de namoro (sem estar grávida), fazendo ele terminar com as outras namoradas modelos que ele tinha no trabalho. (26 anos de casados)
E é por essa e outras que eu sigo acreditando no amor, falando e lendo sobre ele.

Eu faço isso porque tenho conhecimento do assunto. Não sou leiga.

Eu fiz "Escola da Déda". Hueheuhe, sofrer sem deixar de amar. Sem perder nada, sem perder o romantismo, só ganhando.

Amor não é só coisa de cinema, nem de novela, nem de livros... "A arte imita a vida."
E que sempre "seja eterno enquanto dure." Afinal, é sempre bom.
O único pensamento realista que eu tenho diante do amor é: "Muitos passarão, eu passarinho."

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